Siúves: A força da poesia

ANTÔNIO SIÚVES AUTOGRAFA “MORAL DAS HORAS”,

UM DOS GRANDES LANÇAMENTOS DA POESIA BRASILEIRA

ASFOTOCAPA

O escritor, poeta e jornalista Antônio Siúves lança seu aguardado livro de poemas “Moral das Horas” na manhã do dia 30 de novembro, das 10h às 12h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21, Belo Horizonte).

“Moral das Horas” se coloca em um espaço literário entre o lirismo atinado e a irrisão de poetas e humanistas que buscaram retratar nossa condição espiritual. Siúves explora veios de amor, ódio, vaidade, desespero e loucura em ruas de Belo Horizonte ou de Paris, na TV, na internet e na clivagem da memória, transformando-se em artífice e protagonista de poemas capazes de arrebatar mesmo leitores menos afeitos à poesia. Nada escapa à sensibilidade e ao interesse do autor: os laços frios das redes sociais, os descaminhos da imprensa, a matemática da vaidade, o cientificismo e o estatuto da arte ameaçada de morte, quando não a própria ideia (escamoteada) do absurdo da vida.

Exposição original sobre o espírito da época, “Moral das Horas” reúne poemas assombrados na zona fronteiriça deste começo de século. Entramos a viver o advento do chamado “pós-humano”, sob a hegemonia da tecnociência? Como o Facebook e outros meios afins, as drogas reguladoras do humor e da inteligência afetam a memória e nossas ideias sobre o amor, a arte e a liberdade?

No posfácio da publicação, o poeta Sebastião Nunes, que o coloca sobre a influência de Carlos Drummond de Andrade, observa que “Siúves vai mais fundo, descendo aos abismos fundadores da melhor poesia (…) É um poeta interessado no mundo e na vida, e seu olhar é multifacetado. Ainda inédito, olha com desconfiança a própria obra, assim como encara com desconfiança a vida que nos foi dada, e que torna a todos nós escravos do presente, fugitivos da tragédia. Não existe saída, nem ao menos porta”.

Antônio Siúves, 52 anos, jornalista há 27, atuou como repórter, cronista, crítico cultural, editor e chefe de redação nas principais publicações de Belo Horizonte. Trabalhou nos jornais Diário de Minas (1986-1988), DM (1989), Hoje em Dia (1991-1996) e O Tempo (1996-2006), onde ajudou a planejar editorias e definir coberturas inovadoras. Em 2007, trocou as redações por empresa própria, dedicando-se à comunicação institucional, enquanto mantém um blog de poesia.


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